CM de Coimbra realiza amanhã sessões de esclarecimento sobre serviço de Transporte de Passageiros Flexível que arranca para a semana
A Câmara Municipal (CM) de Coimbra vai promover duas sessões de esclarecimentos, amanhã, dia 14 de setembro, sobre o projeto piloto que está a desenvolver, em conjunto com os Serviços Municipalizado de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), designado por Transporte de Passageiros Flexível (TPF), integrado no projeto SEAMLESS SHARED URBAN MOBILITY, na União de Freguesias de Assafarge e Antanhol e na Freguesia de Cernache. Este novo serviço visa oferecer uma solução de transporte público ajustada às necessidades de viagem dos utilizadores, proporcionando flexibilidade e eficiência no transporte coletivo. As sessões realizam-se amanhã, às 15h00, no Largo da Capela, em Vila Pouca, e às 18h00, na Associação Os Vicentinos do Orelhudo.
O novo serviço, apresentado no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade, vai entrar em funcionamento a partir de segunda-feira, dia 16 de setembro, por marcação, e vai estar disponível nos dias úteis, com cobertura em várias localidades, incluindo Vila Pouca, Orelhudo, Casa Telhada, entre outras. Os utilizadores devem realizar as suas reservas antecipadamente, garantindo assim o transporte em horários previamente ajustados às suas necessidades. O serviço ajusta-se às linhas 49 e 49T (Portagem – Cernache), com horários frequentes entre as 6h50 e as 20h05, conectando as várias paragens disponíveis ao Interface de Casconha.
O TPF opera por meio de reservas antecipadas que podem ser feitas através da chamada gratuita para o número 800 204 240, disponível nos dias úteis das 9h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00, ou por pelo portal online acessível em http://flexivel.smtuc.pt/, a partir de dia 16 de setembro. Os passageiros devem efetuar os seus pedidos com dois dias úteis de antecedência. As reservas podem ser feitas até às 17h00, através do Centro de Atendimento ou até às 23h59 na plataforma online. A confirmação será enviada até às 15h00 do dia anterior à viagem.
O TPF vai respeitar o tarifário em vigor dos SMTUC, sendo válidos todos os títulos de transporte atualmente disponíveis. Este projeto piloto reflete o compromisso da Câmara Municipal de Coimbra e dos SMTUC em modernizar e melhorar a mobilidade urbana, oferecendo uma opção de transporte pública mais flexível e eficiente.
Recorde-se que a Câmara Municipal e os SMTUC iniciaram o projeto piloto com um inquérito online sobre a mobilidade na União de Freguesias de Assafarge e Antanhol e na Freguesia de Cernache, com o objetivo de caraterizar o serviço atual e perceber como avançar para o modelo a realizar, sempre como foco no objetivo de transformar as redes de mobilidade atuais em novos e inovadores sistemas de mobilidade partilhados e integrados.
Coimbra é, assim, uma das cidades que aderiu a este projeto piloto na área da mobilidade. O projeto pretende oferecer serviços acessíveis e soluções confiáveis, considerando as necessidades de todas as partes interessadas, como utilizadores finais, empresas privadas e autoridades públicas urbanas. As restantes são Munique (Alemanha), Genebra (Suíça), Jerusalém (Israel), Atenas – Penteli (Grécia), Roterdão (Holanda), Cracóvia (Polónia), Fredrikstad (Noruega) e Larnaca (Chipre).
A SUM vai apresentar um conjunto de soluções, incluindo previsão, agendamento, bilhética, transportes públicos integrados e meios não motorizados em tempo real. Este ecossistema pretende reduzir os tempos totais de viagem porta-a-porta usando o novo sistema de mobilidade integrado. Isso pode mudar o comportamento de 34% dos utilizadores habituais de carros particulares e 17% dos viajantes céticos quanto ao uso de meios não motorizados. Os parceiros neste consórcio diversificado têm acesso a ferramentas e conhecimentos inovadores, encontrando-se preparados para enfrentar as barreiras em nove laboratórios vivos e 30 organizações por toda a Europa.
Os objetivos gerais do “piloto” passam pela redução da taxa de motorização e uso de carros particulares, através do aumento da utilização do transporte público e meios não motorizados, levando em consideração que o uso de carros particulares é de 70% nos termos atuais. Pretende-se, também, promover a gestão da mobilidade e aumentar a integração modal, incluindo a relacionada com a bilhética e tarifário, diminuir as distâncias até à rede de transporte público em territórios de baixa densidade com habitação e população dispersa, algumas a mais de 600 metros das paragens de transporte público.